Exposição de Arte Postal terá abertura hoje na Casa de Jornalista durante o 7º Beagá Psiu Poético
Psiu Poético Beagá 2025, Instituto Imersão Latina – IMEL e The Virtual Museum of Visual Poetry, apresentam a exposição internacional, coletiva e itinerante de Arte Postal Retrato de Artista Quando Hoje, no espaço expositivo da Casa de Jornalista / Sindicato de@s Jornalistas de Beagá. A mostra foi apresentada inicialmente no espaço cultural Influjo, em Mérida no México, passou por Montes Claros (MG) no Centro Cultural Hermes de Paula e agora chega à capital mineira.
A EXPOSIÇÃO
A exposição é composta por cerca de 60 peças em formato de Cartão postal, criadas por artistas de mais de 20 países, com interpretações livres do tema universal dos autorretratos. A curadoria é assinada pelo curador brasileiro Tchello d’Barros. Segundo o curador, a exposição “é uma ação que visa reunir criações artísticas e imagens de diversas origens do nosso planeta, convergindo com o tema das representações de si mesmo, nesse tempo de resistência cultural, baseado no sistema contra-hegemônico da Arte Postal”.
Artistas Participantes
ARGENTINA: ALEJANDRO THORNTON - AMELIA VILCHES - FERNANDA DE BROUSSAIS – LUIS CARLOS JUAREZ – MARÍA ANGÉLICA CARTER MORALES – RAQUEL GOCIOL – VIVIANA ANDRADA | AUSTRALIA: DENIS SMITH | AUSTRIA: PIROSKA HORVÁTH | BELGIUM: LUC FIERENS | BRASIL: ALEX FRECHETTE – DENISE MORAES – GRINGO CARIOCA – HUGO PONTES – IRACEIA DE OLIVEIRA – JOAQUIM BRANCO – MÁRCIA C. CAVALCANTI – TCHELLO D’BARROS – TEREZA YAMASHITA – VILMA LIMA | CHILE: EMILIO LÓPEZ GELCICH | DENMARK: VICTOR VALQUI VIDAL | ESPAÑA: LUIS MARIA LABRADOR – SABELA BAÑA | GERMANY: SUSANNE SCHUMACHER - TOM RIEBE | HUNGARY: JOZSÉF BIRÓ | FINLAND: ANJA MATTILA-TOLVANEN – HENRY GRAHN HERMUNEN | FRANCE: MICHEL DELLAVEDOVA | IRAN: ELHAM HAMEDI | ITALIA: ANGELA CAPORASO – CINZIA FARINA – DANIELA EVANGELISTI – ENZO PATTI – FRANCO PANELLA – GIANGRAZIO VERNA – GRAZIANA GIUNTA – LARA FAVARO – MARGHERITA FERGNACHINO – MAYA LOPEZ MURO – ORONZO LIUZZI – PAOLA BALDASSINI – SERSE LUIGETTI | LATVIA: EMILIA LOSEVA | MÉXICO: SONIA CABAÑAS | ROMANIA: DANA CATONA | RUSSIA: ALEXANDER LIMAREV – DIANA KROSHILOVA – IRINA NOVIKOVA | SANTO DOMINGO: LUIZ MUNOZ | USA: ANIKA GUPTA - JOHN M. BENNET – KAREN “MISSKITTY” MILLER - MAHIMA GUPTA - MICHAEL ANGELO MAYO – REID WOOD – ROSALIE GANCIE | SWITZERLAND: BRUNO SCHLATTER | TAIWAN: EMILY SHIH | TÜRKIYE: TUĞÇE ALBAYRAK | VENEZUELA: CHUCHO MORALES – _GUROGA
Texto Curatorial:
AS MUITAS FACES DA ARTE POSTAL
“Sua caixa postal é a minha galería.”
Nosso tempo segue recebendo boa parte das heranças poéticas e estéticas do conturbado Séc. XX, como as experimentalidades da Poesia Visual, os limites incertos da Arte Conceitual e principalmente os hibridismos entre linguagens artísticas dentro da ideia de “arte em campo expandido”. E, nestes fluxos criativos (que naturalmente incluem o icônico grupo Fluxus) encontra-se a democrática Arte Postal, há sete décadas renovando-se enquanto sistema, absorvendo novas tecnologias e cada vez mais intensa nas abordagens temáticas pelos artistas integrantes dessa rede global.
Desde que a imagem pictórica surgiu nas cavernas, passando pela pintura do Renascimento, os adventos da fotografia, vídeo, arte digital e tantas outras técnicas, que o retrato – e por conseguinte o autorretrato – segue sendo um dos principais leitmotivs de criadores visuais de todas as culturas. No entanto, em nossa contemporaneidade, o fenômeno da popularização das novas tecnologias tem levado a civilização a novos limites com captura e publicação indiscriminada das chamadas selfies. Quase um contraponto a esse movimento, a presente exposição Retrato del artista cuando hoy, apenas pergunta de forma singela: qual seria um possível retrato da geração atual de artistas dedicada à Arte Correo?
Para além da alusão à já clássica obra do universal irlandês James Joyce (A Portrait of the Artist as a Young Man) - talvez o principal estilista da linguagem no recém findado milênio – a proposta encontrou eco na produção autoral de artistas de mais de 20 países, que se dispuseram a enviar suas criações via correio físico para essa exposição no país da autorretratista Frida Kahlo. Talvez esta coleção de figuras nos ajude a conhecer um pouco das facetas da Arte Postal hodierna.
Trata-se então de uma mostra de autorretratos criativos, em diferentes técnicas, em que os artistas apresentam imagens criadas ludicamente, sejam literais ou simbólicas, realistas ou experimentais, metafóricas ou conceituais. As figuras plasmadas em desenhos, gravuras, pinturas, colagens, fotografias, arte digital etc, além de representar as identidades individuais, desdobram-se também em um mosaico que é parte da identidade coletiva desse movimento cada vez mais instigante ao redor do globo.
Apresentar tal série de imagens no já consolidado mas sempre dinâmico sistema da Arte Postal, configura também um desafio às formas hegemônicas de criar, exibir e consumir arte na atualidade. Gema Es (Influjo) e Eduardo Ojeda (Ainox) aceitaram o desafio de produzir esta mostra que nos mostra em diversas técnicas a percepção visual que muitos artistas tem de si mesmo e, nas entrelinhas das imagens, um pouco da face da humanidade.
O poeta João Cabral de Melo Neto (i. m.) nos lembra que: “O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato (…) comeu meu medo da morte”. Cabe ao nosso hoje permitir que o amor, a arte, a poesia devorem nossas identidades, medos e até nosso Zeitgeist, para que possamos, como a Arte Postal, seguir em frente sempre se reinventando.
Tchello d’Barros | Curador
Rio de Janeiro – Brasil
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Serviço:
Inauguração: 17.Mar.2025 durante o 7º Beagá Psiu Poético
Visitação: até 21.Mar.2025
Local: Casa de Jornalista / Sindicato d@s jornalistas de MG
Av. Álvares Cabral, 400. Centro. Belo Horizonte (MG) Brasil
Entrada Franca
Agradecimentos: Aroldo Pereira e Carlos Barroso
7º Beagá Psiu Poético: “ASSEMIAS – Mostra Internacional de Escrita Assêmica” integra programação do festival
A exposição ASSEMIAS – Mostra Internacional de Escrita Assêmica, foi realizada inicialmente pelo Grupo de Pesquisa Poéticas em Campo Experimental (PAX), do Programa de Pós-graduação em Artes da Cena (PPGAC), tendo sido exibida no espaço expositivo da Escola de Comunicação Social (ECO). Com obras de 34 de artistas de 19 países, esta foi a primeira exposição coletiva internacional da ainda pouco conhecida modalidade da Escrita Assêmica realizada no Rio de Janeiro. Com curadoria de Tchello d’Barros e produção do Instituto Imersão Latina – IMEL, a mostra agora itinera para Belo Horizonte e estará aberta para visitação, com entrada gratuita, entre os dias 17 e 21 de maio, na Casa de Jornalista, pela programação do festival de arte contemporânea Psiu Poético Beagá 2025.
Artistas Participantes
ALGERIA: ABDELHAQ DJELLAB | ARGENTINA: HILDA PAZ – ROSA GRAVINO | AUSTRALIA: LUCINDA SHERLOCK | BRASIL: ELSON FRÓES - EVANDO NASCIMENTO | CANADA: GRANT GUY – MAY BERY | ESPAÑA: CESAR REGLERO CAMPOS – RAFAEL GONZÁLEZ | FINLAND: KARRI KOKKO | FRANCE: ANDRÉ ROBÈR – CHRISTIAN PINÇON | ISRAEL: MERI KARAKO | ITALIA: ANGELA CAPORASO - ANNALISA RETICO – FRANCO PANELLA – ORONZO LIUZZI | JAPAN: KEIICHI NAKAMURA – MICHAEL KOSTIUK – TOHEI MANO | MÉXICO: JESÚS URBINA RZ - MARA PATRICIA HERNANDEZ | PERÚ: MICHAEL HURTADO | POLAND: MAREK PRZYBYLA – MIRON TEE & BEA TUDOR – PIOTR SZRENIAWSKI | PORTUGAL: FERNANDO AGUIAR | RUSSIA: RENE RIG | UKRAINE: LINA STERN | URUGUAY: JUAN ANGEL ITALIANO | USA: KERRI PULLO – MICHAEL ORR
Texto Curatorial:
A ESCRITA ASSÊMICA COMO POÉTICA NA CONTEMPORANEIDADE
“Ao eliminar informações semânticas, a escrita assêmica
traz à tona conteúdos emocionais e estéticos.”
Tim Gaze
Na história da Comunicação, naquele âmbito em que esta se encontra com as Artes, sempre houveram escribas, tipógrafos, calígrafos, poetas e artistas dedicados às experimentações estéticas com a escrita em si, seja na dimensão simbólica, seja no aspecto formal. Na segunda metade do séc. XX a Poesia Expandida, também nominada de Poesia Experimental, foi ampliando seus limites com, p. ex., a Poesia Visual, os Concretismos e o Poema/Processo. E já no finzinho do milênio, foi se configurando uma nova vertente: a Escrita Assêmica (Asemic Writing). Ainda pouco conhecida no Brasil, essa modalidade híbrida entre texto e imagem vem aos poucos espalhando-se mundo afora com exposições, publicações, estudos acadêmicos e disseminação on-line.
Assemia é um termo por si só pol(iss)êmico que remete tanto a condição de ausência de sentido: “sem conteúdo semântico”, portanto não há qualquer intenção em comunicar enunciados, transmitir informações, dizer o quer que seja para o eventual receptor. Já na área da saúde, a palavra se refere a pessoas que sofrem com a “dificuldade de usar palavras e gestos para se comunicar ou compreender ideias”. Ambos os casos apontam por vias diversas a uma comunicação que não se efetiva no nível racional e simbólico.
Quando Walter Benjamim1 avisou que “não há evento ou coisa que não tenha, de alguma maneira, participação na linguagem, pois é essencial a tudo comunicar seu conteúdo espiritual” (1916), já demonstrava sua preocupação com os rumos da escrita. Isto se confirma duas décadas mais tarde, quando nos informa em seu antológico ensaio A obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnica1, que “durante séculos, a situação da escrita foi de tal ordem que a um reduzido número de escritores correspondia um número de vários milhares de leitores.” (1936). No entanto, em nossa contemporaneidade a Escrita Assêmica, com suas peças únicas e irrepetíveis, caracteriza-se como um contraponto aos textos gerados por Algoritmos, Inteligências Artificiais e Chatbots.
Mas se tais textos e texturas não pretendem fazer sentido, não quer dizer que não possam gerar sentido ao encontrarem o universo interior de quem vê/lê essas imagens. Propositadamente ilegíveis, constituem-se de palavras, versos e linhas assemânticas, abstrações livres do discurso convencional, caligrafias espontâneas ou digitações aleatórias. Por vezes, encontram-se símbolos de comunicação, caracteres borrados, tipografias experimentais ou codificações que aludem tanto ao rupestre quanto às criptografias cibernéticas. A intenção é privilegiar o gesto orgânico e libertário, com resultados que apenas se pareçam com o que chamamos de escrita.
Porém, pode-se ir além: a observação detalhada, pode acessar a intuição a tal ponto de decifrar o estado de espírito de quem produziu a imagem. Há também um jogo lúdico, uma comunicação silenciosa e invisível, ao tentar apreender o humor do(a) artista no instante em que produziu a obra, já que mudamos constantemente nossas emotividades internas. Assim, a fruição de obras assêmicas pode gerar experiências poéticas, estéticas e emocionais.
Portanto, essa arte de poucas regras mas muitas possibilidades, opõe-se ao consumismo capitalista da cultura de massa em nosso tempo. E, nesta mostra Assemias buscou-se também apresentar alguma diversidade de origens dos artistas bem como certa pluralidade de técnicas, matérias, suportes e mesmo os inevitáveis hibridismos entre linguagens artísticas.
*Tchello d’Barros é Escritor, Artista Visual e Curador.
Pesquisador em Poéticas do Campo Experimental (PAX) no PPGAC/UFRJ
Rio de Janeiro (RJ), Brasil
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Serviço:
Inauguração: 17.Mar.2025
Visitação: até 21.Mar.2025
Local: Casa de Jornalista / Sindicato d@s jornalistas de MG
Av. Álvares Cabral, 400. Centro. Belo Horizonte (MG) Brasil
Entrada Franca
7° Beagá Psiu Poético 2025 começa nesta sexta-feira
Diversos espaços da capital mineira recebem o festival de 14 a 18 de março
De 14 a 18 de março, Belo Horizonte recebe o 7º Festival de Arte Contemporânea Beagá Psiu Poético. O evento é uma edição itinerante do tradicional Salão de Poesia Psiu Poético, nascido em Montes Claros, Minas Gerais, evento que será em outubro deste ano, sua 39ª edição na cidade norte mineira.
A programação do 7° Beagá Psiu Poético traz mostra de poemas, lançamentos literários, cinepoesia, prosas literárias, artes visuais, vídeos, performances poéticas e musicais em seus saraus diários, proporcionando encontros de alegria e de estilos poéticos diversos numa grande celebração da poesia e das artes.
O 7° Festival de Arte Contemporânea Beagá Psiu Poético é inspirado no evento realizado há 38 anos em Montes Claros/MG, tem como objetivo celebrar a poesia e também as outras manifestações artísticas, através do encontro de poetas, escritorxs, dançarinxs, performers, artistas de teatro, de artes plásticas e visuais etc., abrindo espaço para novos artistas, para todos os artistas interessados. Seu objetivo é apresentar a produção artística contemporânea, visando à sua divulgação e ao amplo debate, reunindo, além de artistas, também estudantes, educadores, leitores e público em geral. Não se trata de um concurso, e o Festival não tem como propósito premiar artistas ou produções artísticas.
O Festival de Arte Contemporânea Psiu Poético de Montes Claros, no qual se inspirou o Festival de Beagá, é realizado desde 1987, sendo considerado o maior e mais duradouro evento nacional do gênero de que se tem notícia pela imprensa brasileira.
Toda programação é gratuita!
Participe! Prestigie! A poesia chama!
7° Festival de Arte Contemporânea Beagá Psiu Poético
Dia 14/03, sexta
13 às 16h
Centro de Convivência Nise da Silveira (R. Eng. Pedro Bax, 220 – Santa Amélia)
13 às 13:30 Cinepoesia
Voadoras (Gabriela Jung), Essencial (Carolina Castro), Reflexões sobre o tempo, o espaço e a criatividade (Paulynne Alves), Caminho e progresso (Deomídio Macêdo), Encontro Internacional de Acordeon /RJ (Nélio Torres)
13:40 Lançamentos
Pés descalços sobre brasas (Júnia Paixão)
14h Performance
Se tens um dom, seja (Bruno Black)
14:20 Chá poético e sarau
Helena Soares Aphonso, Aroldo Pereira e poetas presentes (microfone aberto)
15:30 Apresentação musical
Jean Luizz
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19h às 22h
Casa Socialista – R. Amianto, 30 – Santa Tereza
19h Lançamentos
Pensamentos, despensamentos e etc. (Márcia Ribeiro Joviano), Comunidade do fumacê – FMC (Bruno Black), Cidade de pau a pique (Deyse Magalhães)
20h Performances e sarau
Espelho de cegos (José Hilton Rosa), Palavrando em Chamas (Aroldo Pereira), Poematéria (João Diniz), Libertas (Ênio Poeta)
* Poetas presentes – microfone aberto
21h Apresentação musical
Víctor Mantovani, Nélio Torres, Banda Pontas Vivas
15/03, sábado
10 às 13h
Mercado Novo – R. Rio Grande do Sul, 499 – Centro (Em frente à Papelaria Mercado Novo – Loja 2176 / corredor J)
10h Lançamentos
estado febril (Thaís Campolina), Nós da Poesia vol. 9 (Coletivo Nós da Poesia/ Brenda Marques), Reencantar (Vinicioz Bórba), Por um espaço de felicidade esparsa (Reinaldo Fernandes), Persona Paradoxo (Renilson Durães)
11h Performances
Amanna Britto, Vinicioz Bórba
11:30 Sarau
Rogério Salgado, Maria Helena Gonçalves, Antônio Galvão e poetas
*Poetas presentes – microfone aberto
Apresentação musical
Jeann Luizz
………………………………
14:30 às 18h
Espaço Comum Luiz Estrela – R. Manaus, 348 – São Lucas
14:30 Feira de livros do Beagá Psiu Poético
Intervenções poéticas dos autores:
Carla Andrade,Felipe Diógenes, Brenda Marques, José Hilton Rosa, Davidson Ricksilva, Márcia Ribeiro Joviano, Roni Coelho, Júnia Paixão
16h Roda de Conversa: Acessibilidade Cultural (Márcia Ribeiro Joviano)
17h Lançamentos
Ave Maré (Piera Schnaider)
Sentidos (Fábio Gonçalves)
………………………………
19 às 22h
Casa Socialista – R. Amianto, 30 – Santa Tereza
19h Lançamentos
Alumiar (Luiz Cláudio), Corpo Jambu (Carol Shneider), Santa Matilde vila quase cidade (Osmir Camilo), Mixaria (Gleidston Alis), Ando caindo cada vez mais leve (Carla Andrade)
20h Performances e sarau
Anomia / Eu e eles (Vinícius F. Cardoso), Memória subterrânea na máquina do tempo (Kennedy Cândido), Régis d’Almeida
*Poetas presentes (microfone aberto)
Apresentação musical
Banda Witcheda
16/03, domingo
Edifício Maletta – R. da Bahia, 1148 – Centro
12:30h – Almoço no Maletta
14h Programação
(Entrada pela Av. Augusto de Lima, 1° piso, espaço dos restaurantes, próximo à escada rolante)
14 às 15h - Cinepoesia
Como se a vida fosse música (Murilo Antunes), Como é grande o meu amor por você (Roberto Carlos) – Deomídio Macêdo /Clarineta), Velhos Tempos (Ailton Ferreira), Morto no percurso (Rui Montese), Quadrantes (Tchello d´Barros), Quando a Civil Chegar (Banda Capitão de Areia)
15:15 às 16h – Lançamentos
Latomia de um labuá e outros solilóquios (Rogério C. de Brito), P.E.D.I.V.E.R.S.O (Roni Coelho), Barão de Itararé – Riso é resistência (Jairo Fará), Encontro com o tempo (Maria Helena Gonçalves)
16:15 às 17h – Cinepoesia
Fronteras abiertas (Colectivo de Escritura Migrante e Imersão Latina), Encontro Internacional de Acordeon /RJ (Nélio Torres), Reflexões sobre o tempo, o espaço e a criatividade (Paulynne Alves), Can’t help falling in love (Elvis Presley) – (Deomídio Macêdo /clarineta), Livro-me do livro mas não me livro do livre (DakostaKemerich e HeleMendes), Vicente Bacharola Coração Santo (Grupo Lesma)
17h15 Performances e sarau
Osmir Camilo e Marco Maciel
Romulo Garcias
*Poetas presentes (microfone aberto)
18h Apresentação poetico- musical
Víctor Mantovani
Gleidston Alis
Dia 17/03, segunda
Edifício Maletta – R. da Bahia, 1148 – Centro
14 às 16h
Sala 1519 - MTG (Movimento Teatro de Grupo)
Lançamentos
Nuvens (Felipe Diógenes), Casa de pau a pique (Dayse Magalhães)
Pássaro Verde (Bernardo Caldeira)
Oficina da palavra
Conversa sobre a poesia popular:A arte da poesia escrita e falada (Poeta Rogério Correia de Brito)
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19 às 22h
Casa de Jornalista – Av. Álvares Cabral, 400 – Centro
Exposições:
*Mostra de poemas do 7° Beagá Psiu Poético
*”Assemias” (Mostra internacional de escrita assêmica)
Curadoria – Tchello d’Barros
*”Retratos do/a artista quando hoje” (Mostra internacional itinerante de poesia postal)
Curadoria – Tchello d’Barros
19h30 Lançamentos
Reminiscências de um novo século: primeiros poemas 1999-2010 (Eduardo Rennó), Flores em poemas e aquarelas (Delba Menezes)
19h45 Performances e sarau
Luz no fim do útero (Brenda Marques), Espalhando flores no mundo (Delba Menezes)
Carlos Barroso, Ênio Poeta, Helena Soares Aphonso, Rodrigo Leste, Aroldo Pereira, Jairo Fará, Matheus Carvalho, Roggie Salgarello e poetas presentes
21h Apresentação musical
André Águia
Dia 18/03, terça
11h às 13h
Restaurante Popular da Câmara Municipal – Av. Churchill, s/n – Santa Efigênia (*Acesso pela Portaria 3)
Sarau poetico-musical
Jimi Vieira
Antônio Galvão, Aroldo Pereira, Deomídio Macêdo e poetas presentes (microfone aberto)
Apresentação musical
Coral dos cegos
Músicos jovens no violão e clarinete
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14 às 16:30
Biblioteca Pública Estadual (Teatro José Aparecido de Oliveira) Praça da Liberdade, 21 – Savassi
14 às 14h20 Cinepoesia
Te amarei para sempre (Tchello d’Barros), Essencial (Carolina Castro), Caminho e progresso (Deomídio Macêdo), Voadoras (Gabriela Jung), Melancolia (Alcinethy Loiola), Reflexões sobre o tempo, o espaço e a criatividade (Paulynne Alves)
14h30 Palestra
A poesia mineira no contexto literário e editorial (Profª. Ilma Pereira e Dr. Mário Alex Rosa)
15h15 Lançamentos
Cataclísmica – 100 poemínimos e hum manifesto(Tchello d’Barros), O maravilhoso reino da criançada (Cris Macena)
15:30 Sarau
Poemas da era do rock (Rodrigo Leste)
Aroldo Pereira, Brenda Marques, Ênio Poeta, Matheus Carvalho e poetas presentes
Apresentações musicais
Antônio Carlos Rosa
Nélio Torres
…………………….
19h às 22
Asa de Papel Café & Arte – R. Piauí, 631 – Santa Efigênia
Lançamentos
Anticorpo (Bernardo Caldeira), Rama (Denise Morais), Ventania (Helena Soares Aphonso)
Sarau de encerramento
Poemas da era do rock (Rodrigo Leste), O poeta tira sua máscara (Jairo Fará)
João Diniz, Aroldo Pereira, Brenda Marques e poetas presentes
Mais informações pelo endereço eletrônico psiupoetico@gmail.com Contatos:
Aroldo Pereira (38) 98412-4749, (38) 2211-3800, (38) 2211-3374
Mais contatos:
Brenda Marques (31) 98811-9469
Ênio Silva (31) 99659-1355
Victor Mantovani (31) 99351-2653
*** Psiu Poético Rumo aos 40!***
O Salão de Poesia Psiu Poético de Montes Claros, idealizado pelo Grupo de Literatura e Teatro Transa Poética e realizado há 38 anos, é considerado o maior e mais duradouro evento nacional do gênero de que se tem notícia pela imprensa brasileira.
Campanha para promover a modernização da Lei de Direitos Autorais no Brasil e a ampliação do uso de licenças livres é lançada pela CDR

A campanha “Conhecimento é Direito” busca mais equilíbrio entre a proteção dos direitos autorais e o acesso ao conhecimento, de forma conectada às novas diretrizes da era digital
A Coalizão Direitos na Rede (CDR) lança hoje a campanha “ConhecimentoÉDireito”, com o objetivo de estimular o debate sobre a necessidade de atualização da Lei de Direitos Autorais (LDA) no Brasil e promover um amplo acesso ao conhecimento e à cultura no contexto da era digital. A campanha parte da premissa de que o conhecimento é essencial para o desenvolvimento de qualquer sociedade e deve ser tratado como um direito fundamental, e que é possível utilizar mecanismos em políticas públicas com este objetivo.
O Brasil enfrenta barreiras históricas que limitam o acesso à informação e à cultura, restringindo boa parte das obras e do conhecimento gerado a determinados grupos ou organizações. A campanha “ConhecimentoÉDireito” defende uma legislação que proteja os direitos dos autores, mas que também permita que o conhecimento circule livremente, incentivando a criatividade e o desenvolvimento social.
“Atualmente, a aplicação restritiva da LDA no Brasil faz do país um dos mais limitantes em termos de acesso ao conhecimento e à cultura. Essa situação não apenas prejudica o desenvolvimento social e econômico, mas também nos coloca em desvantagem no cenário internacional”, afirma Chico Venâncio, membro do Wiki Movimento Brasil e da CDR. “A campanha também busca alinhar o Brasil às diretrizes do Pacto Digital Global da ONU, promovendo uma legislação equilibrada que beneficie tanto criadores quanto o público em geral.”
O Pacto Digital Global busca assegurar o uso responsável das tecnologias digitais, em benefício de todas as pessoas, e estabelece padrões e diretrizes internacionais para que a internet permaneça aberta, acessível, segura, inclusiva e respeitando os Direitos Humanos. Firmado em setembro de 2024 pelos Estados Membro, incluindo o Brasil, na Cúpula do Futuro, o Pacto apontou a necessidade de harmonizar as legislações nacionais com os princípios internacionais de direitos digitais, privacidade, proteção de dados, liberdade de expressão e acesso ao conhecimento. Em especial, os signatários se comprometem a incentivar e fomentar os chamados bens públicos digitais, como softwares livres e projetos de conteúdo aberto.
“A reforma dos direitos autorais no Brasil é essencial para que o país acompanhe essa visão da internet global proposta pela ONU. Com a aprovação do Pacto, o Brasil tem o desafio de atualizar suas legislações, regulações e um arcabouço de governança da internet, incluindo todos os setores”, explica Chico Venâncio.
Propostas para uma nova era digital
A atual Lei de Direitos Autorais (Lei nº 9.610) foi criada em 1998, em um contexto anterior à revolução digital. De lá para cá, a internet e as tecnologias digitais transformaram a forma como o conteúdo é criado, distribuído e consumido. É essencial que a legislação e as políticas públicas acompanhem essas mudanças, promovendo um equilíbrio justo entre os direitos dos criadores e os direitos do público ao acesso ao conhecimento.
“Da forma como é aplicada hoje, a LDA se torna um obstáculo ao acesso ao conhecimento e à cultura. E isso reflete em outras legislações também”, analisa Chico Venâncio. Leis de incentivo à cultura, como a Lei Paulo Gustavo e a Lei Rouanet, e as linhas de fomento à pesquisa, por exemplo, não contemplam de forma suficiente a necessidade de contrapartidas para que a sociedade como um todo tenha acesso livre ao que foi produzido com apoio público. As atuais brechas fazem com que boa parte do conhecimento e das obras geradas fique restrita a determinados grupos ou organizações.
Porém, existem mecanismos que órgãos públicos, governos, terceiro setor, entidades de pesquisa e cultura e criadores de conteúdo podem implementar com segurança para facilitar o acesso a obras, pesquisas e criações. É possível, por exemplo, ampliar a utilização do domínio público e de licenças livres para garantir que as produções culturais e educacionais financiadas por recursos públicos sejam acessíveis a toda a sociedade.
Assim, a campanha “ConhecimentoÉDireito” defende uma reforma da LDA e a adoção de outras soluções concretas para ampliar o acesso ao conhecimento, incluindo:
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Simplificação da lei para torná-la mais compreensível pelo público em geral
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Inclusão de mais possibilidades de exceção na Lei, em especial para recursos educacionais e informativos
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Equilíbrio da proteção dos autores e o acesso à informação
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Incentivo do uso de licenças livres para conteúdos financiados publicamente, especialmente na produção cultural e pesquisa científica
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Garantia do acesso à informação para pessoas com deficiência
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Facilitação do uso de obras em domínio público
Com o lançamento da campanha, a CDR reafirma seu compromisso com a democratização do conhecimento e a livre circulação de informações.
Para mais informações sobre a campanha “ConhecimentoÉDireito” e as ações da Coalizão Direitos na Rede, acesse nosso site ou entre em contato com nossa equipe de comunicação.
Sobre a CDR
A Coalizão Direitos na Rede é uma organização sem fins lucrativos que defende uma internet mais justa e acessível para todos. Suas principais áreas de atuação incluem: garantir a liberdade de expressão online; proteger a privacidade e os dados pessoais; promover o acesso universal à internet, e lutar por uma governança da internet mais democrática.
Sobre o Wiki Movimento Brasil
O Wiki Movimento Brasil é a associação brasileira sem fins lucrativos afiliada à Fundação Wikimedia que busca, entre outros objetivos: ampliar, qualificar e diversificar o conteúdo e a comunidade nos projetos da Wikimedia, em especial a Wikipédia; e apoiar a atuação de organizações sociais no ecossistema do conhecimento livre. Desde sua fundação, em 2013, o Wiki Movimento Brasil acumula experiências no desenvolvimento de planejamento estratégico e execução de campanhas de conscientização online, especialmente em tópicos de impacto, como direitos digitais, desinformação e a promoção da democracia, da cidadania e dos direitos humanos e climáticos, para diversificar o conteúd
o disponível na internet em português, garantindo visibilidade a comunidades e saberes sub-representados.
O Instituto Imersão Latina integra a Ciranda de Comunicação Compartilhada, integrante da CDR – Colisão dos Direitos em Rede
Projeto Cordelteca preserva e Difunde a Cultura Popular através do Cordel

O projeto Cordelteca foi contemplado no Edital Descentra 2022 – Fundo Municipal de Cultura de Belo Horizonte e está sendo implantado em 23 bibliotecas vinculadas aos equipamentos culturais da FMC/SMC. A iniciativa contempla a distribuição de 50 títulos de cordel (totalizando 1.150 unidades), incluindo 35 obras de referência nacional e 15 títulos de autores belorizontinos, entre eles Mestre Gaio, Madu Costa e Ricardo Evangelista.


Mais de 60 entidades da sociedade civil assinam carta pelo fortalecimento da EBC
Uma carta assinada por 68 entidades da sociedade civil, endereçada ao ministro Sidônio Palmeira, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR), que assumiu o cargo há cerca de um mês, pede o fortalecimento da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
No texto, as organizações destacam o papel estratégico da EBC na produção de conteúdos de qualidade, na formação da consciência crítica das pessoas e no combate à desinformação. Para viabilizar esse projeto, essencial na defesa da própria democracia, a carta, assinada por entidades de trabalhadores, movimentos sociais, associações científicas, entre outras, pede a instituição dos Comitês de Participação Social (Comep e Cpadi), que tiveram seus processos eleitorais concluídos em 2024, mas ainda não foram instalados.
O grupo de entidades também se manifestou a favor do fortalecimento do jornalismo e da produção de conteúdo próprios pelas emissoras da EBC, a valorização de seus profissionais por meio da implantação de um Plano de Carreiras, a realização de um concurso público para recompor a perda de quadros que chega a 30% nos últimos anos, bem como o restabelecimento da presença da empresa em diferentes regiões do país, tendo a diversidade como valor central.
Confira a íntegra da carta a seguir:
Ao
Senhor Ministro
Exmo. Sr. Sidônio Palmeira
Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom)
Senhor Ministro,
Cumprimentando-o na oportunidade, queremos agradecer o pronto atendimento de nossa solicitação, com o agendamento da reunião em que pudemos expor nossa preocupação com os rumos do sistema público de comunicação sob administração da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Estatal vinculada à Secom. Não podemos deixar de citar matéria publicada na quarta-feira (12) no portal de
notícias Metrópoles, dando conta de sua preocupação com os rumos da Comunicação Pública e da EBC. Em um momento em que o panorama da comunicação digital, no Brasil e no mundo, toma rumos indesejáveis de adesão a políticas predatórias dos direitos humanos e da democracia, defendemos que a Comunicação Pública deveria ser um importante pilar nesse contexto comunicacional, contribuindo para a formação da consciência crítica das audiências, conforme explicitado no Art. 3o. inciso II da lei de criação da empresa. A Comunicação Pública pode e deve ser um importante mecanismo
de educação midiática.
Assim sendo, nós, como Frente em Defesa da EBC e da Comunicação Pública, nos colocamos à disposição para contribuir com o fortalecimento dos princípios estabelecidos na criação do sistema público, como aliás sempre fizemos. Desde o golpe de 2016 que levou ao impeachment da Presidenta Dilma Rousseff, entidades da sociedade civil, instituições científicas e acadêmicas, profissionais da própria EBC, sindicatos e outros grupos historicamente vinculados à luta pela democratização da Comunicação reuniram-se nesta Frente, em defesa da comunicação pública e da empresa que a abriga.
Assim sendo, elencamos os principais pontos tratados na reunião de 12/02/2025 e que consideramos como prementes com relação à EBC:
1. Instituir, com urgência, os Comitês de participação social (Comep e Cpadi). Ambos foram propostos pela sociedade em diálogo com o governo e a EBC, e já estão com os processos eleitorais concluídos. O objetivo é estabelecer uma relação direta com um conjunto de entidades em defesa da EBC, para proteção do projeto e da vocação da empresa em ser referência de Comunicação Pública no Brasil;
2. Blindar o desenvolvimento da Comunicação Pública contra eventuais mudanças de gestão, para preservar avanços na definição e estruturação de modelos de jornalismo e produção de conteúdos próprios da comunicação pública, compartilhandoos com a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), conforme os princípios e objetivos da EBC, estabelecidos nos Art. 2º e Art. 3º da Lei 11.652. E isso inclui a
valorização e a ampliação de quadros altamente qualificados integrantes da empresa;
3. Recompor, por meio de concurso público urgente, o quadro funcional da EBC, que já perdeu 30% de seus empregados, desde 2018, bem como reestruturar a carreira dos trabalhadores através de um novo PCR, visando reter e atrair novos talentos;
4. Retomar a produção própria da EBC, agregando a diversidade como valor, recriar a sede no Maranhão e promover a reestruturação das sedes em São Paulo e Rio de Janeiro;
5. Retomar programas de debates na TV Brasil e nas rádios EBC, cuja programação tem privilegiado o entretenimento;
6. Cumprir o que a lei de criação da EBC estabelece sobre as obrigações da Ouvidoria, no que tange à análise crítica da programação e produção de conteúdos, tornando-os públicos por meio de relatórios e de programas nas rádios e na TV Brasil, além de coluna na Agência Brasil;
7. Ampliar o contrato de prestação de serviço da EBC para o Governo Federal, corrigindo a drenagem dos recursos de fundos destinados à parte pública da radiodifusão para a parte da comunicação de Estado/Governo;
8. Avançar no diálogo para a regulamentação da Contribuição para o Fomento da Radiodifusão Pública (CFRP), de modo que os recursos sejam repartidos de forma estável com a EBC e a RNCP.
O projeto histórico da EBC não apenas materializa uma demanda de amplos setores da sociedade civil organizada, refletidos nas entidades subscritoras desta carta, como alinha o Brasil às melhores práticas de países com forte tradição democrática, que contam, em seus ecossistemas midiáticos, com empresas públicas de mídia que representam um importante equilíbrio na oferta de conteúdos informativos, culturais e educativos frente à presença, muitas vezes hegemônica, das empresas de mídia comerciais. Podemos citar Reino Unido, Canadá, Japão, Alemanha, Portugal, França, Itália e Estados Unidos, para ficar nos casos mais exemplares.
Em termos mais atuais, é a garantia de um sistema que assegure a integridade da informação (confiabilidade e precisão), em contraposição ao avanço e disseminação de informações falsas, desinformação e discurso de ódio. Compreendemos a Comunicação Pública como importante instrumento para a formação crítica da sociedade, que é a força motriz para a transformação que desejamos em prol de um futuro mais humano, mais justo e sustentável.
Com nosso respeito e alta consideração, Frente em Defesa da EBC e da Comunicação Pública Entidades que subscrevem:
● ABI – Associação Brasileira de Imprensa
● ABPCom – Associação Brasileira de Pesquisadores e Comunicadores em
Comunicação Popular, Comunitária e Cidadã
● ABCPública – Associação Brasileira de Comunicação Pública
● ABRAÇO Brasil – Associação Brasileira de Rádios Comunitárias
● ABRAÇO-BA – Associação Baiana de Radiodifusão Comunitária e Rede
Estadual de Comunicação Popular
● ABRAÇO-MT- Associação de Radiodifusão Comunitária do Estado de Mato
Grosso
● ABRAÇO-RS
● Sociedade Civil ACAUÃ
● ADUFPel – Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pelotas
● ALCAR – Associação Brasileira de Pesquisadores de História da Mídia
● AMARC Brasil – Associação Mundial de Rádios Comunitárias
● ARCORJ – Associação de Radiodifusão Comunitária do Estado do Rio De Janeiro
● Associação das Entidades Usuárias do Canal Comunitário de Niterói
● Associação Mulheres na Comunicação
● Barão de Itararé – Centro de Estudos da Mídia Alternativa
● Blog Café com Notícias
● Casa Socialista
● Ciranda Comunicação Compartilhada
● CNTE – Confederação Nacional dos trabalhadores em Educação
● Coletivo À Esquerda da Praça
● Comissão de Empregados da EBC
● Conselho Curador Cassado da EBC
● CUT BRASIL – Central Única dos Trabalhadores e Trabalhadoras
● CUT-PE
● DiraCom – Direito à Comunicação e Democracia
● EMERGE-UFF Centro de Pesquisas e Produção em Comunicação e Emergência
● FaleRio – Frente ampla pela Liberdade de Expressão do RJ
● FENAJ – Federação Nacional dos Jornalistas
● FNDC – Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação
● FAMECAL – FNDC ALAGOAS
● FNDC-BA
● FNS-B – Federação Nacional dos Sociólogos-Brasil
● IMEL – Instituto Imersão Latina
● INTERCOM – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da
Comunicação
● INTERVOZES – Coletivo Brasil de Comunicação Social
● Instituto Atrium – Comunicação, Políticas Públicas e Mediação Social
● Instituto Telecom
● Jornalistas Livres
● LaPCom – Laboratório de Políticas de Comunicação da Universidade de Brasília
● Mídia Periférica
● MNU – Movimento Negro Unificado
● NJA UFJF – Núcleo de Jornalismo e Audiovisual
● Noix na Cena Cooperativa de Artes
● OBCOMP – Observatório da Comunicação Pública (www.ufrgs.br/obcomp)
● Observatório de Mídia da UFPE
● Observatório da Radiodifusão Pública na América Latina (UnB/CNPq)
● OID – Organização Iberoamericana de Defensoras e Defensores das Audiências
● Ouvidoria Cidadã da EBC
● Pastoral da Ecologia Integral
● Portal Favelas
● Rádio e TV Atitude Popular
● Rede de Jornalistas Pretos Pela Diversidade Na Comunicação
● Revista Brejeiras – publicação feita por e para lésbicas
● RNCD – Rede Nacional de Combate à Desinformação
● SJPDF – Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal
● SINJOPE – Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Pernambuco
● SJPMRJ – Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro
● SindJoRS – Sindicato de Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul
● SJSP – Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo
● SINRAD-DF – Sindicato dos Radialistas do Distrito Federal
● SINRAD-SP – Sindicato dos Radialistas do Estado de São Paulo
● SINDPD-PE Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados,
Informática e Tecnologia da Informação do Estado de Pernambuco
● Sindsaúde-BA – Sindicato dos trabalhadores em Saúde do Estado da Bahia
● SINTSEP-GO – Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal no
Estado de Goiás
● SINDPD-PB – Sindicato dos Trabalhadores em TI da Paraíba
● Sindicato dos Urbanitários Piauí
● SOCICOM – Federação Brasileira das Associações Científicas e Acadêmicas de
Comunicação
● UFSM – Campus Frederico Westphalen
7o Festival de Arte Contemporânea Beagá Psiu Poético 2025 está com inscrições abertas
Os poetas Aroldo Pereira, Brenda Marques, Antônio Galvão, João Diniz, Jorge Mairynk, Ênio Silva, Helena Soares, Nélio Torres, Victor Mantovani, dentre outros, em parceria com o Grupo de Literatura e Teatro Transa Poética de Montes Claros/MG, Casa Socialista, União Alternativa Cultural – UNIAC e Instituto Imersão Latina – IMEL, Secretária de Cultura e Turismo de Montes Claros, divulgam as inscrições para o 7o Festival de Arte Contemporânea Beagá Psiu Poético 2025 abertas no período de 24 de janeiro de 2025 a 14 de fevereiro de 2025, devendo ser feitas através do e-mail: psiupoetico@gmail.com
O Festival será realizado de 14 a 18 de março de 2025 em vários espaços da cidade de Belo Horizonte, que serão devidamente especificados na programação do evento, entre eles a Biblioteca Pública Estadual, Casa Socialista, Armazém do Campo, Papelaria Mercado Novo, Asa de Papel, Maleta, entre outros.
O 7o Festival de Arte Contemporânea Beagá Psiu Poético, inspirado no evento realizado há 38 anos em Montes Claros/MG, tem como objetivo celebrar a poesia e também as outras manifestações artísticas, através do encontro de poetas, escritorxs, dançarinxs, performers, artistas de teatro, de artes plásticas e visuais etc., abrindo espaço para novos artistas, para todos os artistas interessados. Seu objetivo é apresentar a produção artística contemporânea, visando à sua divulgação e ao amplo debate, reunindo, além de artistas, também estudantes, educadores, leitores e público em geral. Não se trata de um concurso, e o Festival não tem como propósito premiar artistas ou produções artísticas.
O Festival de Arte Contemporânea Psiu Poético de Montes Claros, no qual se inspirou o Festival de Beagá, é realizado desde 1987, sendo considerado o maior e mais duradouro evento nacional do gênero de que se tem notícia pela imprensa brasileira.
Das inscrições
O 7o Festival de Arte Contemporânea Beagá Psiu Poético, caracterizado por acolher a pluralidade artística e promover o debate, está aberto a artistas, independentes ou não, interessados em apresentar performances, recitais, danças, esquetes teatrais, intervenções, vídeos, lançamentos de livros e de CDs, bem como debates, palestras, oficinas e demais manifestações culturais. As inscrições devem ser feitas no período de 24 de janeiro de 2025 a 14 de fevereiro de 2025, através do e-mail psiupoetico@gmail.com
Confira o regulamento completo no instagram.com/beagapsiupoetico
A voz que ninguém escutou ganha roteiro adaptado para longa-metragem por produtora de Minas Gerais
A Sarasvati Produtora Cultural, renomada por suas produções inovadoras e engajadas com questões sociais, está em fase de desenvolvimento do roteiro de A Voz que Ninguém Escutou, longa-metragem baseado no livro homônimo de Renan Silva, publicado pela editora José Olympio e vencedor do Prêmio Kindle 2024. A obra, que propõe uma reflexão profunda sobre o Brasil contemporâneo, tem como protagonista Vânia, filha de Inês e neta de Maria, e se desenrola no período entre 2016 e 2022, capturando transformações políticas, sociais e culturais marcantes do país.
O projeto está sendo conduzido por uma equipe de roteiristas altamente qualificada, sob a liderança de Estevão Ribeiro, escritor, roteirista e jornalista gráfico com mais de 25 anos de experiência no universo das histórias em quadrinhos e 13 anos no audiovisual. Ribeiro é um dos nomes mais respeitados do mercado, com uma carreira sólida que inclui importantes produções como Cidade de Deus – A Luta Não Para (Max), Vovó Tatá (Gloob), 5x Comédia (Prime Video), e diversas colaborações para o programa Narrativas Negras (Viacom) e a Paramount+.
Em sua vasta trajetória, também se destacou como roteirista e co-criador de projetos como Salve, Rainha!, seu curta-metragem de estreia como diretor. O autor do livro, Renan Silva, que também é escritor, historiador, poeta, professor e roteirista, está presente no laboratório de roteiro como consultor, trazendo sua expertise para a adaptação cinematográfica da obra que lhe garantiu reconhecimento no cenário literário nacional. Silva tem se destacado na cena literária e audiovisual, com uma carreira marcada pela produção de trabalhos profundos que exploram a realidade social brasileira.
Além de Estevão Ribeiro e Renan Silva, a equipe de roteiristas conta com a colaboração de Graziella Luciano, mestra em Cinema pela UFMG e sócia fundadora da Sarasvati, que tem sido uma das grandes responsáveis pela inovação no audiovisual brasileiro, com destaque para a idealização, roteirização e produção das séries infanto-juvenis Pintando a Sétima Arte e Heroínas Negras Brasileiras para as TVs Públicas. Também é responsável por projetos em andamento como BH do Amor e Heroínas Negras Mineiras, que exploram temas de identidade e representatividade. Além disso, Graziella é produtora executiva do longa documental As Benzedeiras, que tem previsão de estreia ainda este ano.
A equipe também conta com Fabiana Martins, mulher cis, negra, lésbica. Nascida em Belo Horizonte, Minas Gerais. Há 27 anos atua como Pesquisadora em Culturas Populares, Produtora Cultural e Realizadora Audiovisual. Dentre suas formações e atuações destacam-se: Musicalização, Formação em Audiovisual e Cinema, Elaboração de Projetos, Iluminação e Montagem, Roteirista, Direção de Produção, Produção Executiva e direção artística.
E com Labibe Araújo, roteirista e diretora do longa-metragem “As Benzedeiras”. Ela iniciou sua carreira no cinema e audiovisual na direção de arte e trabalhou em diversas áreas do cinema com produção de filmes e mostras, direção de fotografia, assistência de direção entre outros. Desde de 2017 é integrante do Coletivo Coisa de Preto que se propõe estudar/produzir cinema
com a temática negra, associada APAN ( Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro) desde 2016 e sócia da Produtora Sarasvati Cultural, desde 2023.
A produção de A Voz que Ninguém Escutou não apenas reflete o engajamento da Sarasvati com questões sociais, mas também destaca seu compromisso com a criação de conteúdos que possam impactar a sociedade. Com uma história que dialoga diretamente com a realidade recente do Brasil, o longa promete ser uma obra cinematográfica relevante e necessária, com potencial para emocionar e provocar reflexão no público.
Esse projeto se soma a uma série de iniciativas da Sarasvati, que tem se consolidado como uma das principais produtoras culturais do país, sempre buscando trazer à tona histórias que abordam temas de identidade, resistência e transformação social.
Fique por dentro
A Sarasvati convida você a se juntar a essa jornada de transformação social e celebração cultural. Acreditamos que a arte tem o poder de recontar histórias, contribuir com o empoderamento de comunidades e construir um futuro mais plural.
Instagram: @sarasvatiprodutora
sarasvatiprodutora@gmail.com
Divulgação: Instituto Imersão Latina
Inscrições para o concurso cultural do projeto BH do amor terminam 27 de janeiro
A produtora cultural Sarasvati vai transformar histórias reais de amor vividas em Belo Horizonte em uma série audiovisual
Serão selecionadas narrativas que, além de ganharem vida nas telas, receberão um prêmio de R$750,00, nessa primeira etapa de seleção. Este projeto é realizado com fomento público, por meio da Lei Paulo Gustavo, pelo edital público BH Nas Telas. As inscrições são gratuitas e vão até dia 27 de janeiro de 2025. Para participar, acesse o regulamento e o formulário no https://www.instagram.com/
Por que contar sua história?
Belo Horizonte, com sua mistura de modernidade e tradição, é o cenário perfeito para romances que desafiam o tempo e as convenções. Seja o amor que floresceu em uma esquina da Praça da Liberdade, uma paixão vivida nos becos do centro ou uma relação construída nas feiras e parques da cidade, BH do Amor busca trazer à tona a pluralidade dos afetos que permeiam a capital mineira. Queremos histórias que mostram como o amor, além de sentimento, é também resistência e ação – uma força transformadora. É um convite para todas as pessoas, independente de: idade, gêneros e experiências. O projeto deseja romper com as amarras e convenções que muitas vezes limitam a forma como o amor é visto e contado, oferecendo uma plataforma para histórias que celebram a diversidade e autenticidade do afeto em BH.
Como participar?
Para participar, basta acessar o Instagram do projeto (@projetobhdoamor), ler o regulamento completo e preencher o formulário de inscrição até 27 de janeiro.
Premiação e seleção
A equipe de roteiristas da produtora Sarasvati selecionará 08 histórias para compor a série. Além de ver sua narrativa adaptada para o audiovisual, os selecionados receberão um prêmio no valor de R$750,00. O projeto BH do Amor evidencia que cada história de amor é única e merece ser compartilhada com o mundo.
Temas e representatividade
A série abordará o amor por meio de 08 temáticas selecionadas pela equipe de roteiristas: Amor na Juventude, Amor Próprio, Amor Homoafetivo, Amor na 3ª Idade, Amor Trans, Amor Afrocentrado, Amor vivenciado por PCDs e Amor Não Monogâmico. BH do Amor buscará contemplar histórias que tragam a diversidade de Belo Horizonte, representando pessoas negras, LGBTQIAP+, da terceira idade e pessoas com deficiência (PCDs). A prioridade é dar voz a narrativas que ecoem a pluralidade da cidade e das suas formas de amar.
Produção e formato da série
Inspirado no sucesso internacional Modern Love, BH do Amor será uma série de 08 episódios, cada um com 13 minutos de duração, com roteiros baseados em histórias reais. O objetivo é capturar a diversidade das experiências de amor na cidade e criar identificação com o público, especialmente os jovens, que somam cerca de 600 mil habitantes entre 12 e 30 anos, de acordo com o IBGE. A série pretende alcançar esse público com narrativas que abordam o amor por meio de olhares diversos, respeitando as questões étnicas, de gênero e sociais da população.
Sobre a produtora Sarasvati
Fundada em 2008, a Sarasvati Produtora Cultural é referência no fortalecimento de narrativas de todo o Brasil por meio do audiovisual. Ao longo dos anos, a produtora tem se dedicado a contar histórias que refletem a diversidade e complexidade do país, criando narrativas sensíveis e impactantes. BH do Amor é mais uma iniciativa que reforça o compromisso da Sarasvati em descolonizar afetos e valorizar as experiências humanas em suas múltiplas formas.
Para mais informações e acesso ao regulamento e formulário de inscrição acesse:
https://linktr.ee/
@projetobhdoamor
Para entrevistas, fotos, materiais para imprensa:
Brenda Marques Pena
Assessora de Comunicação
brendajornalista@gmail.com
O amor é celebrado em projeto da produtora Sarasvati de Belo Horizonte

Performance circense com balões de coração
21/12 – Local: Praça da Liberdade – Horário: 19h30 às 20h30