Monthly Archives: abril 2013
SOMOS TODOS INDÍGENAS
Festa Transcultural Somos Todos Indígenas quer mostrar que ativismo cultural pela causa dos índios não deve se restringir a internet
No próximo sábado, 27 de abril, o Instituto Imersão Latina, o Comitê Mineiro de Apoio à Causa Indígena e a UNIAC Produções realizamem Belo Horizontea Festa Transcultural Somos Todos Indígenas, na quadra do PT (rua Timbiras, 2330, Lourdes). A programação está recheada de atrações: música, poesia, dança, feira de artesanato indígena e de livros, exposição de fotos e exibição de vídeo. Para entrar na festa basta levar um leite em pó, 1 quilo de alimento não perecível ou R$ 5,00. O que for arrecadado será destinado às famílias indígenas.
A abertura da festa será com dança Awê Pataxó e seguirá com as apresentações musicais das bandas Cáustica, Kuarup, Fab Palladino, Music Soul e 12duoito. Entre os participantes estará presente Félix Contreras, jornalista e poeta cubano que fará uma participação especial junto com o Grupo Nós da Poesia.
“A idéia do evento partiu da necessidade de chamar os brasileiros a assumirem sua identidade indígena e se solidarizarem com os povos que tem como busca principal a demarcação de suas terras, mas há outras questões que envolvem o indígena no espaço urbano, por exemplo, além de problemas de desnutrição, acesso à educação. O ativismo na internet tem crescido, mas é importante que alcance outros espaços da sociedade”, ressalta Brenda Marques Pena, Presidente do Instituto Imersão Latina, coordenadora do evento.
Programação:
17:00 Abertura Apresentação: CMACI/IMEL
17:30 Dança Awê Pataxó
18:00 Banda: Cáustica (Banda feminina de rock)
18:30 Intervenções poéticas com Grupo Nós da Poesia:
Poetas: Ênio Poeta, Brenda Mars, Avelin Rosana, Pâmilla Vilas Boas, Kênia
Nicácio, Hellen Novaes
Participação especial: Félix Contreras (jornalista e poeta cubano)
19:30 Banda Kuarup (Banda mineira de percussão)
20:00 Banda: Fab Palladino (Espetáculo com o artista e performer Fab
Palladino, acompanhado por sua banda)
20:30 Banda: Music Soul (Banda instrumental de Blues e soul)
Farão uma performance agregando a sonoridade do Soul e a força da Música
Indígena.
21:00 – Banda: 12duoito (Banda Mineira de musica alternativa que permeia a música negra de raiz e o rock)
E mais:
- Exposição de artesanato indígena
- Exposição de fotografias
- Exibição de documentário A Sombra de um delírio verde.
- Intervenção de arte ao vivo com o artista plástico Gtom Wellington
Serviço:
Somos Todos Indígenas: uma festa transcultural
27/04/2013 (sábado)
Local: Quadra do PT (Rua Timbiras, 2330, Lourdes- BH/ MG)
Horário: 17 horas às 22 horas
Entrada: leite em pó,1 kgalimento não perecível ou R$ 5,00. O que for arrecadado será destinado às famílias indígenas.
Informações:
imersaolatina.com
(31) 8811-9469 / 32276869
Somos todos indígenas
O Instituto Imersão Latina e o Comitê Mineiro em apoio à causa indígena, convocam a todos assumirem sua identidade indígena nesse dia 19 de abril, como um manifesto vivo pela cultura brasileira. Em Belo Horizonte, faremos um ato de meio-dia às 14 horas na Praça Sete e no sábado 27 esperamos a todos na quadra do PT (na Rua Timbiras, próximo a Praça Raul Soares) para celebrar conosco nossa identidade indígena de 17 horas às 22 horas. Teremos música, dança, poesia, artes plásticas e artesanato indígena. A programação completa será divulgada esta semana neste site e em nossos blogs e redes. Participem!
ATO: SOMOS TODOS INDÍGENAS
Participe e leve flores vermelhas de papel crepom para distribuir no ato à população
Campanha de arrecadação de leite para as famílias indígenas:
Leve leite em pó para Guarani Kaiowá – Mato Grosso do Sul - Guajajaras – Maranhão e desaldeados da região metropolitana de Belo Horizonte – APIBHRN – Associção dos povos Indígenas de Belo Horizonte e da região metropolitana
O leite será enviado pelo Comitê Mineiro de apoio às causas indígenas aos povos que estão sofrendo com problema de desnutrição.
Outros alimentos não perecíveis também serão bem-vindos para doação a estudantes indígenas que estão passando dificuldades com alimentação.
Relatos do FSM 2013 Tunísia
Por Nelsinho Pombo
Diversos assuntos passam por esta grande discussão, como a questão dos saarauis, controlados pelo Marrocos, a questão da Palestina e dos curdos, que tiveram um de seus líderes, Yilmaz Orkan, preso a caminho do FSM
Estamos do outro lado do mundo, clima Mediterrâneo, comida muito apimentada, muita alegria, de um povo muito amável, que quando não te entende, faz o possível pra isto, e se faz entender. Fala-se árabe, e o francês é a segunda língua, mas comunica-se em inglês (quase todo tunesino), italiano e até português. Nos sentimos quase em casa. Uma verdadeira babel.
Diversos assuntos passam por esta grande discussão, como a questão dos Saarauis, que vivem no Sahara Ocidental, ainda sob o domínio do governo do Marrocos, a questão da Palestina e dos curdos, que tiveram um de seus líderes, Yilmaz Orkan, que tive o prazer de conhecer no Rio, durante a cúpula dos povos, detido na Bélgica, por sua luta por autodeterminação de seu povo. O berço da primavera árabe tornou-se mais uma vez palco para um mundo melhor.
O Fórum acabou, e no primeiro dia de Abril, representantes de vários cantos do planeta se reuniram na busca de um novo mundo possível, no imponente Hotel Majestic, onde fizeram a reunião do Conselho Internacional. Discutiram o rumo do FSM e os midialivristas se sentiram represntados pela Ciranda, com Rita Freire, que participa do Conselho Internacional do Fórum Social Mundial. E estávamos lá, cobrindo esta grande atividade.
Contradições diversas cercam o Fórum, que absorveu as lutas de povos distintos, e abrigou o III Fórum Mundial de Mídia Livre, o Fórum Mundial de Artes Plásticas, por Fórum de Ciência e Democracia e manifestações de diversas áreas.
A luta por um mundo melhor e possível não para e o debate do Fórum Social Mundial tambem não. O futuro ainda incerto passa por um fórum de educação na Palestina, um grande desafio, e São Paulo, Bangladesh, Santa Maria no Rio Grande do Sul e até a Áustria estão no páreo. Nos resta esperar e fortalecer a luta, em casa, nas ruas das cidades e em todos os espaços de discussão.
Leia mais sobre o Fórum Social Mundial na Tunísia e os Fóruns temáticos na Ciranda