Monthly Archives: junho 2016

#FSM2016 – Imel está entre as organizações selecionadas para representar o Brasil no Canadá

O  Coletivo brasileiro rumo ao FSM2016 se reuniu na última semana para selecionar as/os 20 organizações que mais cumpriam critérios estabelecidos para serem contempladas/os com passagem aérea para participar do FSM2016 do dia 9 a 14 de agosto de 2016. Ao todo foram 72 inscrições. Tendo em vista a dificuldade em obter o visto canadense e as eventuais desistências, optou-se por formar uma lista de espera que será acionada caso algum/a selecionada/o não possa viajar.

Como especificado no edital, os critérios utilizados foram: envolvimento e participação no processo do FSM, poder arcar com os custos de estadia, uma pessoa por organização, ter inscrito no FSM2016 atividade autogestionada, ser entidade/rede de atuação nacional (com presença em mais de um estado), representar a diversidade humana (PCD, raça, gênero, geração, região), diversidade de tema de atuação, ser membro do CI.

Conheça a lista de organizações aprovadas no processo de seleção para participação brasileira no FSM2016:

  1. Articulação De Mulheres Brasileiras – AMB
  2. Associação Brasileira de ONGs – Abong
  3. Associação Certificadora de Áreas, Defesa do Meio Ambiente e de Produtores de Alimentos Orgânicos do Estado da Bahia – ACPO
  4. Associação Nacional das Baianas de Acarajé, Mingau e Similares – ABAM Central Única dos trabalhadores – CUT
  5. Ciranda
  6. Comitê Estadual Amazonas
  7. Confederação Nacional das Associações De Moradores – CONAM
  8. Conselho Latino Americano de Ciências Sociais – Clacso/Flacso
  9. Coordenação Nacional de Entidades Negras – CONEN
  10. Federação Única dos Petroleiros – FUP – Projeto MOVA
  11. Geledés
  12. Instituto Imersão Latina – IMEL
  13. Instituto Parrhesia Erga Omnes
  14. Instituto Paulo Freire – IPF
  15. Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social
  16. Marcha Mundial de Mulheres
  17. Mídia Ninja
  18. Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST
  19. Rede Amazônia Negra/Oorun Obinrin – Coletivo de Mulheres Negras e Quilombolas do Tocantins
  20. União Brasileira de Mulheres – UBM

Lista de espera
1. Articulação de Mulheres Negras Brasileiras – AMNB
2. Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop
3. FACES do BRASIL – Plataforma Nacional de Comércio Ético, Justo e Solidário 4. Centro de Promoção Social Noir Medeiros de Souza – CPS NOIR
5. Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB
6. Movimento Nacional de Luta pela Moradia – MNLM
7. Fórum Baiano de Economia Solidária
8. Instituto Braços

#FSM 2016: Apelo à mobilização dos movimentos sociais e cidadãos

FSMMontreal

As inscrições para o Fórum Social Mundial estão abertas e a data limite para propor atividades é 15 de junho pelo site: https://fsm2016.org/

Fundo de Solidariedade

Foi criado um fundo para que pessoas, entidades, organizações e movimentos sociais possam aportar recursos a fim de garantirmos uma participação plural e representativa do Brasil com representantes de organizações não governamentais no FSM 2016. O Fundo será operado através do site vakinha.com e poderá ser acompanhado por todas/os. Clique aqui para contribuir.

CARTA AOS MOVIMENTOS SOCIAIS 

O Fórum Social Mundial  convidam os movimentos sociais e aos cidadãos do mundo inteiro a fazer do próximo FSM um encontro essencial para compartilhar nossas mobilizações, nossas resistências e reforçar nossas lutas. Nós desejamos que o FSM de Montreal vise, não somente favorizar as trocas e as convergências sobre grandes orientações, mas também, permitir aos movimentos sociais de oferecer respostas políticas para uma mudança do curso da Historia. O FSM 2016 se realizará, pela primeira vez, em um país do Norte, Canadá, em um novo contexto politico. De fato, durante as eleições de outubro 2015, a população canadense derrubou o governo conversador que, por mais de 10 anos, realizou uma política econômica ultraliberal apoiada em um extrativismo predador e um forte conservadorismo social. A luta contra as zonas petrolíferas e os oleodutos no Canadá, a mobilização dos povos indígenas em favor dos seus direitos, a força dos movimentos sociais, contribuíram a esta mudança política e motivaram a escolha de realizar o FSM 2016 à Montreal.

Depois das greves estudantis de 2012 no Québec, as lutas continuaram de maneira contínuas. Mencionamos as lutas contra as políticas de austeridades, a ação dos movimentos ambientais e a mobilização histórica do movimento sindical no quadro da negociação do setor público. Na América do Norte, o Québec é um importante território de resistência ao neoliberalismo e um lugar onde se multiplicam as iniciativas para construir alternativas coletivas ao sistema dominante (agricultura camponesa e ecológica, agricultura urbana, economia social e solidaria, coalizões multis setoriais e ações cidadãs de todos os tipos…) Um outro mundo é necessário, juntos ele se torna possível O mundo capitalista atual, dominado por uma elite neoliberal cada vez mais agressiva, que não somente aumenta a divisão entre os 99% da humanidade e o 1% da população mais rica, e ainda projeta o planeta em uma crise social sem precedentes. As políticas de austeridade e de ajustamento estrutural se impuseram a maioria dos países nos quais a corrupção não termina de se perpetuar. As populações estão submetidas a medidas econômicas restritivas onde todos são vítimas, especialmente os mais vulneráveis da sociedade como as mulheres, os jovens e os grupos marginalizados. O tecido social não para de se desfazer, os serviços públicos desaparecem sob o apetite infinito das multinacionais que desejam suas privatizações. Este sistema econômico baseado na superprodução e no consumismo é diretamente responsável pelas mudanças climáticas que ameaçam a integridade dos sistemas e a sobrevivência das populações.

O ano de 2015 é marcado pelo Acordo de Paris sobre as mudanças climáticas e ainda, pela adoção de novos objetivos de desenvolvimento sustentável pela ONU. Estes acordos devem ser ousados para fazer frente a crise, mais eles testemunham a falta de vontade das elites em agir. As desigualdades sociais se multiplicam e o horizonte de um aquecimento de mais de dois graus Celsius anuncia um desarranjo dramático do clima para as populações mais vulneráveis em todo mundo. As guerras incessantes e o aumento das migrações de populações são os sintomas de uma crise profunda do sistema que, alimenta as falsas soluções de retirada e ódio, xenofobia e racismo, desconsiderando a dignidade humana e a democracia. Por mais de quinze anos, os fóruns sociais viram um importante desenvolvimento. Por meio da sua realização em diferentes continentes, e tratando de problemas concretos que afetam as populações, eles mobilizaram centenas de milhares de pessoas por todo planeta e demonstraram que precisamos agir, que existem alternativas. Se inscrever na continuidade das grandes mobilizações contra os acordos de livre-comércio, contra a Organização mundial do comercio, o G7 e o Fórum econômico mundial de Davos, os movimentos sociais, cidadãs e cidadãos são unidos para afirmar que um outro mundo não é somente possível, mas necessário e urgente.

Este primeiro FSM no Norte busca este compromisso coletivo. Ele apresenta os desafios singulares do ponto de vista da participação e da mobilização dos movimentos sociais. Ele oferece, no entanto, a oportunidade de passar a ação e de construir uma articulação mundial de lutas por um mundo de justiça social e climática. Nós convidamos todos movimentos sociais e cidadãos de todas proveniências a se encontrar à Montreal do 9 ao 14 agosto de 2016 para reafirmar que somos este outro mundo possível.

Comitê Organizador

AITEC-IPAM (France)  Alternatives (Canada)  AmiEs de la terre – Québec (Canada)  Asociación Ciudadana para la Defensa y Promoción de la Salud del País Valencià – ACDESA (Espagne)  Association des Travailleuses & Travailleurs Accidentés du Matawin – ATTAM (Québec)  Association étudiante de la TÉLUQ (Québec)  Association pour la défense des droits de l’eau et de l’assainissement – ADDEA (Sénégal)  ATTAC Argentina  ATTAC Burkina-Faso  ATTAC France  ATTAC Germany  ATTAC Québec  ATTAC Sénégal  ATTAC Wallonie-Bruxelles  Axe Formel Résultant sur une Immigration Consensuelle et Admissible – AFRICA (Cameroun)  CCFD-Terre solidaire – Comité catholique contre la faim et pour le développement (France)  Centre for the Study of Democratic Citizenship (Canada)  Change Human’s Life (Côte d’Ivoire)  Chico Whitaker, Commission brésilienne justice et paix et membre du Conseil international du FSM (Brésil)  COLLECTIF DES SANS VOIX / NO VOX TOGO  Collectif FSM Montréal 2016 (Canada)  Confédération des associations latino-américaines de Québec, CASA latino-américaine (Québec)  Confédération des syndicats nationaux – CSN (Canada)  Confédération paysanne (France)  Conseil central du Montréal métropolitain (Québec)  Conseil québécois des arts médiatiques – CQAM (Québec)  CRID-Centre de recherche et d’information pour le développement (France)  Diversité artistique Montréal (Québec)  Egyptian Canadian Collation for Democracy – ECCD (Canada)  Egyptian Revolutionary Council – ERC  El Grano de Arena  Espace Vie et Action (Togo)  Fondation France Liberté – Danielle Mitterrand (France)  Forum international des femmes francophones  FTQ-Fédération des travailleurs et travailleuses du Québec (Canada)  Groupe-Ressource du Plateau Mont-Royal (Québec)  Gus Massiah, CRID et membre du Conseil international du FSM (France)  Intersindical Valenciana (Espagne)  Les7duQuébec.com (Québec)  MISUTIDY GENERATION FOUNDATION (RD Congo)  Parrainage civique de l’Est de l’Île de Montréal (Québec)  Projet ÉCOSPHÈRE (Québec)  Réseau intercontinental de promotion de l’économie sociale solidaire (RIPESS)  Réseau québécois sur l’Intégration continentale -RQIC- (Canada)  Têtes blanches toujours carré rouge (Québec)  Union paysanne (Canada)  World Federalist Movement (Canada)